terça-feira, 19 de maio de 2009

Terrorismo

Algumas pessoas se sentem muito a vontade, maltratando, humilhando, coagindo, enfim, utilizando-se de maneiras perversas ao tratar o próximo.
Enchergo esse tipo de atitude como uma "auto-provação" de poder sobre os outros. Mas o que me deixa intrigado, são as vítimas que essas pessoas escolhem para sua afirmação.
Como na natureza, lembrando dos animais não racionais, percebe-se que a presa escolhida, nunca é a mais forte, e sim a mais fraca, pois o predador não poder perder tempo e energia, em combates que podem não lhe render benefícios. Sendo assim, o mais forte sobrevive e o mais fraco sucumbe.
Com os humanos o processo é quase o mesmo. Os mais "fortes" (emocionalmente) são menos agredidos, pois os seus "predadores" sabem identificar as vítimas vais fracas, e que não lhe darão maiores problemas.
Mas vamos levar em conta, que entre nós animais, chamados de "racionais", esse comportamento é no mínimo, um exercício absurdo.
Qual o prazer sentido ao tratar mal o próximo ? Qual a graça de ver pessoas abaladas emocionalmente e fisicamente por atitudes hostis e tratamentos degradantes ?
Em minha opinião modesta, pessoas com tais comportamentos, tendem a ser um tanto solitárias, egoístas e com a própia auto estima baixa, pois só tratamos mal, quando estamos mal com nós mesmos.
Não podemos amar se não nos amarmos, não podemos achar as coisas belas se não nos acharmos belos, não podemos fazer sorrir se não sorrirmos ... e por ai vai.
Para quem gosta de "impor o terror" em várias escalas, em diversas situações e a qualquer pessoa que ela julgue mais fraca, fica um recado:
Olhe para dentro de si, e perceba o quão fraca, sozinha e infeliz você é, e tente ser querida, pois é isso que lhe faz falta.
Ou faça isso com quem seja realmente capaz de lhe proporcionar a sensação de insignificancia que lhe compete.
E aos atingidos, não se abalem, pois não podemos ser afetados por coisas menores do que nós mesmos.